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A sexta-feira (22) dedicada à realização de atos e protestos da jornada nacional de Luta em Defesa da Previdência, que está nas ruas em diversas cidades do país, chegou também ao topo dos assuntos mais comentados no Twitter - os Trending Topics - no Brasil com a hashtag #LutePelaSuaAposentadoria.
A resistência, organizada por dez centrais sindicais e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, visa fazer o enfrentamento à proposta de reforma da Previdência do governo Jair Bolsonaro, que representa o desmonte da Previdência Pública, o fim das aposentadorias e da proteção social para idosos, pensionistas e pessoas com deficiência carentes.
“Se a PEC for aprovada, qualquer governo vai poder piorar as regras, aumentar o tempo de serviço, aumentar o tempo de contribuição, reduzir o valor do benefício – sem necessitar mudar a Constituição e sem precisar de dois terços de votos no Congresso –, e poderá alterar as regras da aposentadoria por meio de lei complementar”, disse ao Brasil de Fato Edson Carneiro, o Índio, secretário-geral da Intersindical – Central da Classe Trabalhadora.
A luta se dá também contra a implementação da chamada "nova Previdência", que cria um sistema de capitalização individual das contribuições previdenciárias e um fundo bilionário a ser administrados por bancos privados.
“É o seguinte, eles entregam tudo para os bancos, os empregados sozinhos pagam [as contribuições], patrões e governo não pagam mais. Fica tudo nos ombros dos empregados”, disse Ubiraci Dantas Oliveira, o Bira, presidente da Central Geral dos Trabalhadores (CGTB).
As centrais sindicais acreditam que esta será a primeira grande mobilização deste ano contra o desmonte da Previdência, e apostam que ela será um motor para que os trabalhadores realizem uma greve geral nos próximos meses capaz de barrar a reforma, assim como aconteceu em abril de 2017, quando cerca de 40 milhões de trabalhadores cruzaram os braços e derrotaram a proposta do governo de Michel Temer (MDB), na que foi considerada a maior mobilização da história do país.
Participam dos atos as centrais: CUT, Força Sindical, Intersindical - Central da Classe Trabalhadora, CTB, UGT, Nova Central, CGTB, CSP-Conlutas e Intersindical - Instrumento de Luta e Organização da Classe Trabalhadora e CSB.
Confira onde estão sendo realizados os atos.
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