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O ex-diretor da Dersa, Paulo Preto, operador do PSDB, acusado de crimes relacionados a desvio de verbas públicas, pode pegar 80 anos de prisão. Esta é a solicitação da força-tarefa da Lava Jato em São Paulo, de acordo com informações de Tiago Dantas, de O Globo.
Paulo é acusado de participar de um esquema que envolve o desvio de R$ 7 milhões em verbas de indenização para famílias que viviam no traçado do Rodoanel Sul, um trecho do anel viário que circunda a região metropolitana.
O Ministério Público Federal (MPF) solicitou, ainda, que sejam considerados culpados a filha de Paulo, Tatiana Cremonini, e dois ex-funcionários da Dersa.
Em um dos casos, o ex-diretor da Dersa e sua filha são acusados de incluir, na lista de beneficiados pelas indenizações, seis funcionárias da família: três babás, duas domésticas e uma funcionária da empresa do genro de Paulo.
Indenização
Em outro, Paulo é acusado de ficar com parte da indenização que seria destinada a 11 pessoas ligadas a uma ex-funcionária da Dersa que fez acordo de delação premiada com a Justiça Federal.
Os procuradores pediram penas “em patamar próximo ou equivalente ao máximo”, além do acréscimo de um terço, porque Paulo Preto ocupava cargo de direção na empresa estatal. Por isso, a pena pode ultrapassar 80 anos.
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