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Lobista do setor de mineração e dos interesses da Vale em Brasília, o ex-deputado Leonardo Quintão (MDB/MG) foi excluído nesta segunda-feira (25) da equipe de Jair Bolsonaro (PSL), exatamente um mês após o crime ocorrido com o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que matou 180 pessoas - outras 130 continuam desaparecidas. A informação é da coluna Painel, da jornalista Daniela Lima, na Folha de S.Paulo desta quarta-feira (27).
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Embora não tenha sido nomeado oficialmente, Quintão trabalhava desde a transição de governo ao lado do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM/RS), na articulação com os deputados.
A expectativa era a de que ocupasse a secretaria de Assuntos Parlamentares, mas ele nunca chegou a ser nomeado. Porém, em reunião na noite desta segunda-feira (25), ele foi comunicado do desligamento. Um articulador do governo diz que a medida foi necessária para preservar o Planalto e próprio deputado.
Quintão foi por anos um dos integrantes mais proeminentes da bancada que defendia interesses de mineradoras na Câmara, grupo que, após os desastres de Brumadinho e Mariana, em Minas, ficou conhecido como “bancada da lama”.
Familiares de Quintão possuem empresas de mineração. Uma das firmas chegou a assinar um contrato para explorar a bacia de rejeitos do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG), que se rompeu.
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