Ainda vale a pena....
Nesta seção destacamos matérias que circularam na Fórum durante o dia de ontem, mas que merecem ser lidas.
Hino Nacional nas escolas
O Ministério da Educação encaminhou e-mail para escolas públicas e particulares do país, solicitando que as crianças sejam perfiladas para cantar o hino nacional e que o ato seja gravado em vídeo pelos diretores das instituições e enviado para o governo. Na mensagem, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez pede para que seja lida às crianças uma carta assinada por ele que termina com o slogan do governo “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos”.
Crime de responsabilidade
"Não é esse o tipo de pregação que cabe a um ministro de Educação", disse o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ). Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara, anunciou que a bancada, juntamente com o PSOL, vai entrar com uma ação popular na Justiça e uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ministro."Nem a ditadura ousou impor esse tipo de medida absurda”, afirmou Pimenta.
Arma de brinquedo
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado debaterá nos próximos dias o projeto de lei (PL 991/2019), que criminaliza o porte de arma de brinquedo ou réplica de arma de fogo usados como meio de intimidação ou prática de crime. A pena estipulada será de um a três anos de detenção.
Saco de maldades
O advogado previdenciário Sergio Pardal Freudenthal alerta sobre como a proposta de reforma da Previdência de Jair Bolsonaro 'desconstitucionaliza' as regras previdenciárias."Em 1988, tivemos grandes conquistas, conseguimos trazer para a Carta Magna o direito previdenciário", afirma. "Além de retirar a Previdência da Constituição, os cálculos são absurdos e a capitalização é outra grande mentira."
Genocídio social
Cid Benjamin, em artigo para a Fórum, diz que em nossa sempre desigual sociedade, a exclusão social está crescendo numa tal intensidade que uma enorme quantidade de pessoas está sendo jogada rapidamente no limite da sobrevivência. "Cada vez mais as ruas estão sendo a moradia de grupos inteiros, às vezes famílias, com pessoas de todas as idades", aponta. "Elas ocupam as vias públicas e sequer pedem esmolas, de tão derrotadas estão. Raramente cometem pequenos delitos, mesmo que passem fome."
Roraima e a fronteira Brasil-Venezuela
Mouzar Benedito conta sua viagem à região e a cidade de Pacaraima, em 2007, e relembra as experiências que vivenciou no local, hoje bastante presente nos noticiários. "Pelas imagens da TV, mostrando as encrencas ocorridas lá agora, vi que a cidade está inchada, com muita polícia, imigrantes venezuelanos sem emprego e jornalistas, mas as terras do Exército continuam intactas. Se o lugar era totalmente sem graça, piorou." |
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