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Alvo direto de investigação sobre o uso de mulheres em candidaturas laranjas do PSL em Minas Gerais, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, recorreu ao foro especial e pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a apuração feita pelo Ministério Público Estadual seja suspensa até a decisão da corte.
O pedido foi sorteado para o ministro Luiz Fux, que cuidará da relatoria.
A reclamação do ministro foi apresentada ao Supremo na última quinta (14), quando foi divulgada a informação de que o Ministério Público em Minas abriu investigação sobre o esquema de candidatas-laranjas ligado a Álvaro Antônio.
Álvaro Antônio era presidente do PSL em Minas e tinha o poder de decidir quais candidaturas seriam lançadas. Quatro candidatas receberam R$ 279 mil da verba pública de campanha da legenda, ficando entre as 20 candidatas que mais receberam dinheiro do partido no país inteiro.
Desse montante, pelo menos R$ 85 mil foram destinados a quatro empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do hoje ministro de Bolsonaro. Não há sinais de que essas candidatas tenham feito campanha efetiva durante a eleição. Ao final, juntas, somaram apenas cerca de 2.000 votos, apesar do montante recebido para a campanha.
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