Escrito en
POLÍTICA
el
Deputados e senadores do PSB, PDT e Rede se uniram à mobilização comandada por Álvaro Dias (Podemos-PR) e Marcelo Van Hattem (Novo-RS) em defesa da aprovação de Proposta de Emenda à Constituição que quer permitir a prisão após condenação em segunda instância, contrariando uma das cláusulas pétreas da Carta de 88 e o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que proibiu a execução antecipada da pena. A Frente Parlamentar Mista em Defesa da Prisão em Segunda Instância foi lançada na tarde desta terça-feira (3).
A Frente possui cerca de um terço da Câmara e um terço do Senado. São 179 dos 513 deputados federais e 33 dos 81 senadores. Nessa contagem, há 17 integrantes de partidos de oposição, sendo 13 deputados e 4 senadores. Entre eles, o líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP).
A bancada da Rede foi a que mais aderiu a frente em termos proporcionais, com 75%. Os três senadores da legenda, que são Rodrigues, Flávio Arns (Rede-PR) e Fabiano Contarato (Rede-ES), se juntaram ao grupo e apenas a deputada federal Joênia Wapichana (Rede-RR) ficou de fora.
Em números absolutos, o PSB é o partido opositor que mais fortalece a frente, com 10 nomes: Leila Barros (senadora, PSB/DF), Aliel Machado (deputado, PSB/PR), Gonzaga Patriota (deputado, PSB/PE), Jefferson Campos (deputado, PSB/SP), Júlio Delgado (deputado, PSB/MG), Liziane Bayer (deputada, PSB/RS), Luciano Ducci (deputado, PSB/PR), Mauro Nazif (deputado, PSB/RO), Rodrigo Agostinho (deputado, PSB/SP) e Rodrigo Coelho (deputado, PSB/SC). A lista é bastante similar com a dos deputados que foram punidos por votarem a favor da Reforma da Previdência do governo.
Logo atrás, aparece o PDT, com 4 deputado federais nas listas da Frente: Alex Santana (PDT/BA), Gil Cutrim (PDT/MA), Gustavo Fruet (PDT/PR), Subtenente Gonzaga (PDT/MG). Com exceção de Fruet, os outros três já foram punidos pela legenda por terem votado a favor da reforma da Previdência junto da deputada Tábata Amaral e mais três nomes.