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Atacado até mesmo pelos seguidores de Olavo de Carvalho, especula-se que Abraham Weintraub não voltará para o comando do Ministério da Educação após suas férias de fim de ano. Para o lugar do polêmico ministro, Bolsonaro pode recorrer ao deputado federal Mendonça Filho (DEM-PE), que ocupou a função durante o governo do ex-presidente Michel Temer.
Segundo a colunista Sonia Racy, do Estadão, o nome de Mendonça está entre os nomes avaliados pelo presidente e ganha vantagem sobre os adversários por já ter comandado o MEC, ser do Nordeste e ter apoiado Bolsonaro no segundo turno das eleições de 2018. Por outro lado, setores do DEM e olavistas não veem com bons olhos essa aproximação.
Uma das questões que desagrada os seguidores de Olavo de Carvalho é a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) aprovada no governo Temer. Segundo eles, o texto atende a demandas do "globalismo". O próprio Abraham Weintraub foi acusado de ser globalista por implementar a BNCC de Mendonça.
Caso a queda do atual ministro se confirme, Racy aponta que disputam a vaga o pró-reitor da FGV, Antonio Freitas, o economista Ricardo Braga, secretário no MEC, e o diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna, Mozart Neves Ramos.