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Ocupando cargos, como o ministério da Casa Civil, e atuando em prol das pautas do governo Jair Bolsonaro no Congresso, o DEM teria liderado maior esquema usando uma mulher como candidata laranja para desviar verbas do fundo partidário nas eleições de 2018.
Segundo reportagem de Camila Mattoso e Ranier Bragon, na edição desta segunda-feira (25) da Folha de S.Paulo, a policial militar Sonia de Fátima Silva Alves, que obteve apenas seis votos em sua candidatura a deputada estadual no Acre, teria sido usada pela direção nacional do DEM para desviar cerca de R$ 240 mil do fundo da sigla.
A maior parte da receita declarada pela candidata foi repassada por meio de uma transferência eletrônica assinada em 13 de setembro de 2018 por Romero Azevedo, tesoureiro nacional, e "A Magalhães NT" — Antonio Carlos Magalhães Neto, prefeito de Salvador e presidente nacional do DEM.
Segundo a PF, Sonia foi usada como candidata laranja para desvio dessas verbas em benefício da campanha do deputado federal Alan Rick (AC), presidente do Diretório Estadual do DEM e membro de Executiva Nacional do partido - que se elegeu com 22.263 votos.