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A assessoria do ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, enviou a diplomatas o livro “A Verdade Sufocada”, do ex-chefe do DOI-CODI, Carlos Alberto Brilhante Ustra, condenado por tortura na ditadura militar. O caso aconteceu há cerca de três meses. O objetivo era embasar uma apresentação que estavam preparando para fazer a países estrangeiros.
A palestra ficou pronta, mas acabou não acontecendo, segundo integrantes do Itamaraty. Na ocasião, o chanceler falaria sobre o Foro de São Paulo, uma reunião de partidos de esquerda e centro-esquerda da América Latina, ao Grupo de Lima, fórum de articulação política criado para acompanhar e crise na Venezuela.
A orientação dada diretamente pelo assessor de Araújo à área encarregada de preparar a palestra era se basear no livro de Ustra para mostrar a história da esquerda no Brasil.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) já se referiu a Ustra como “herói nacional”. Nesta quinta-feira (31), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse que o livro do torturador traz a verdade sobre a atuação da esquerda na ditadura militar.
Com informações da coluna de Bela Megale