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O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) publicou um vídeo no seu Twitter, nesta sexta-feira (1), onde o jornalista Ernesto Lacombe chama de absurda a exibição da matéria do Jornal Nacional que levantou suspeitas de uma suposta conexão entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL-RJ) e o assassinato da ex-vereadora Marielle Franco.
Conhecido por suas posições de direita e por defender Bolsonaro, o ex-Globo foi parar nos TT’s com o seu comentário.
[caption id="attachment_193318" align="alignnone" width="506"] Foto: Reprodução[/caption]
“No caso da matéria exibida pelo Jornal Nacional sobre o porteiro, claramente se descobre que não é assim, não é como está no depoimento do porteiro. É estranho que uma pré-pauta dessa vire matéria e seja chamada assim: “Vamos contar uma história que é mentira, mas vamos contar mesmo assim” – afirmou.
No entanto, segundo reportagem de Ana Luiza Albuquerque e Italo Nogueira, publicada nesta quinta-feira na Folha de S.Paulo, o Ministério Público do Rio de Janeiro não investigou uma possível mudança nos arquivos de gravação da portaria do condomínio Vivendas da Barra, onde mora o presidente Jair Bolsonaro e o ex-PM Ronnie Lessa, acusado de ser autor dos disparos que mataram a vereadora Marielle Franco. As procuradoras do MP afirmaram que o porteiro mentiu sem verificar a integralidade dos arquivos.
A análise relâmpago feita pelo MP na quarta-feira (30), um dia após a divulgação de reportagem do Jornal Nacional que aponta possível envolvimento do presidente Jair Bolsonaro na morte de Marielle Franco, não considerou que gravações possam ter sido apagadas do arquivo da portaria. As conclusões foram tiradas com base em documento apresentado pelas procuradoras do caso à Polícia Civil.
Promotora Bolsonarista
O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, recebeu nesta quinta-feira (31) pedidos para afastar a promotora Carmen Eliza Bastos de Carvalho de qualquer caso que envolva a família Bolsonaro. As informações são da coluna de Mônica Bergamo, na edição desta sexta-feira (1º) da Folha de S.Paulo, que não diz, no entanto, se a investigação do assassinato de Marielle Franco estaria entre os casos.
A promotora é assumidamente bolsonarista e já postou foto ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), um dos responsáveis por quebrar a placa que fazia homenagem à vereadora.