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Em entrevista a jornalistas da bancada do programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira (7), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, voltou a subir o tom contra a operação Lava Jato. "Não se combate o crime cometendo crimes", disse.
Para o magistrado, se não fossem as conversas divulgadas pelo The Intercept Brasil, "daqui a pouco teríamos pessoas vendendo operações como, por exemplo, forçando pessoas a comprar palestras". "Isso não é republicano", disparou.
Ainda na crítica a operação Lava Jato, usando como base as mensagens da Vaza Jato, Gilmar afirmou que "essa integração entre juiz e promotor não tem nada a ver com o nosso sistema", em uma referência ao conluio estabelecido entre procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro. "Precisamos corrigir isso. Prosseguir no trabalho contra a corrupção mas dentro de um quadro institucional, menos personalista", pontuou. O ministro disse ainda que a Lava Jato atua com "gangsterismo".
Quando perguntado sobre a situação em que impediu que Lula fosse nomeado ministro-chefe da Casa Civil, Gilmar lembrou do vazamento da conversa entre Dilma Rousseff e o ex-presidente e criticou os vazamentos seletivos da Lava Jato. "Depois soubemos que houve vazamentos e houve não vazamentos, porque algumas conversas foram escondidas. Essa prática toda sugere uma partidarização".
Assista ao vivo.
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— Roda Viva (@rodaviva) October 8, 2019