Escrito en
POLÍTICA
el
O ministro da Justiça, Sergio Moro, compartilhou em suas redes sociais nesta segunda-feira (7) uma publicação da escritora Glória Perez e a usou como argumento para defender seu pacote anticrime. Glória Perez cita o caso de Adriana Villela, condenada por 67 anos pelo Crime da 113 Sul, que resultou nos assassinatos dos pais e da empregada da família. No entanto, Adriana pode cumprir a pena em liberdade.
"Por trás de cada crime, uma tragédia pessoal. O Júri é soberano ou não no julgamento de assassinatos? Se sim, por que transformá-lo em tribunal de passagem? É normal sair andando livre na rua após ser condenado por assassinato? Chega de impunidade", escreveu o ministro nas redes sociais.
Glória Perez também fez coro ao projeto do ministro ao citar a tragédia da arquiteta Daniela. "Condenada a 67 anos de prisao sai livre do Tribunal! É disso que trata tambem o projeto anticrime #Moro", disse.
Na petição dos advogados de Adriana, que entraram com recurso na última quinta-feira (3), a defesa afirma que uma das juradas sorteadas para analisar o caso "prestou informações falsas à Justiça".
Na petição, os advogados de Adriana Villela solicitam que seja inserida na ata do julgamento uma discussão ocorrida durante o sorteio dos jurados que iriam analisar o caso. No documento, eles afirmam que uma das juradas espalhou notícias falsas nas redes sociais envolvendo o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, um dos representantes de Adriana Villela.
https://twitter.com/SF_Moro/status/1180843861805092864?s=19
Uma imagem anexada mostra a postagem da jurada. Na publicação, ela afirma que o advogado é um dos defensores de Adélio Bispo, preso após ataque contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL).