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Reportagem desta quinta-feira (3) do jornalista Felipe Recondo, do site Jota, especializado em cobrir o Poder Judiciário, revela que a confissão do ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, que consta em seu recém-lançado livro e que confirmou em entrevistas, pode ser mentirosa.
O ex-PGR disse que teria ido armado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para matar o ministro Gilmar Mendes no dia 11 de maio de 2017. Porém, nesta data, de acordo com o levantamento, Janot estava em Belo Horizonte (MG).
Documentos da Força Aérea Brasileira mostram que o procurador viajou na manhã daquele dia para a capital mineira e por lá ficou por cinco dias. A ata do STF também mostra que a PGR naquela data foi representada por Bonifácio de Andrada.
A reportagem afirma que desde que as revelações de Janot vieram à tona, quase ninguém acreditou.
Verdade ou não, o fato é que o relato do ex-PGR fez escola. Nesta quinta-feira (3), em São Paulo, o procurador da Fazenda Nacional, Matheus Carneiro Assunção, atacou com uma faca a juíza Louise Filgueiras na sede do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3). Os seguranças do tribunal que detiveram Assunção disseram que depois de imobilizado ele repetia frases como “acabar com a corrupção no Brasil” e que deveria ter entrado armado no local “para fazer o que Janot deixou de fazer”.