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Não ficou mais de duas horas no ar a postagem em que Jair Bolsonaro se comparava a um leão cercado por hienas que queriam atacá-lo. Os predadores, no vídeo, foram representados por partidos, empresas ou organizações de diferentes posições ideológicas. Entre eles, o PT, MBL, ONU, PSOL, Folha de S. Paulo e Rede Globo.
A repercussão da publicação foi das piores possíveis, tamanha a infantilidade da peça. Vale lembrar que o filho do presidente da República, o vereador Carlos Bolsonaro, assumiu recentemente que acessa e posta conteúdos na conta do pai no Twitter. Muitos acreditam que tenha sido Carlos o autor da postagem que foi ridicularizada nesta segunda-feira (28).
Na gravação original, feita pelo jornalista Simon Blakeney, da BBC, um leão é atacado por um clã de hienas em meio à savana africana e só consegue fugir após um outro leão aparecer para ajudá-lo. No vídeo postado por Bolsonaro, ele é o felino cercado e o “conservador patriota” é o animal que surge para resgatá-lo.
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No tuíte, Bolsonaro ainda cita países da América do Sul que não estão presentes no vídeo. “Chile, Argentina, Bolívia, Peru, Equador ….. Mais que a vida, a nossa LIBERDADE. Brasil acima de tudo! Deus acima de todos!”, disse.
O vídeo reforça o isolamento de Jair Bolsonaro, que não encontra apoio nem dentro de seu partido e já afirmou que pensa em deixá-lo.