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O presidente Jair Bolsonaro (PSL) endossou as acusações de seu ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, e culpou o grupo ambientalista Greenpeace pelo vazamento de óleo que atinge as praias do Nordeste desde o final de agosto. Bolsonaro ainda chamou o ato de "terrorista" e não poupou críticas à organização internacional. Comentário foi feito nesta sexta-feira (25), na China.
"Para mim isso é um ato terrorista. Para mim, esse Greenpeace só nos atrapalha", disse. Pelo Twitter, Salles havia publicado nesta quinta-feira (24) uma foto do navio Esperanza, usado pela ONG, com um comentário que associa vínculo da embarcação com o vazamento de óleo. Salles ainda voltou a usar o termo "óleo venezuelano" para se referir ao petróleo.
"Tem umas coincidências na vida né... Parece que o navio do #greenpixe estava justamente navegando em águas internacionais, em frente ao litoral brasileiro bem na época do derramamento de óleo venezuelano..." escreveu.
A foto usada por ele, no entanto, é de 2016 e foi tirada no oceano Índico. Em nota, o Greenpeace informou que tomará medidas legais após as declarações do ministro: "Tomaremos todas medidas legais cabíveis contra todas as declarações do Ministro Ricardo Salles. As autoridades têm que assumir responsabilidade e respondem pelo Estado de Direito pelos seus atos".