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A tese de que a ex-presidenta Dilma Rousseff, o ex-presidente Lula e os ministros Guido Mantega, João Vaccari Neto e Antônio Palocci formavam um "quadrilhão do PT" foi rechaçada pela nova procuradora do Ministério Público Federal responsável pelo caso. A denúncia foi apresentada inicialmente pelo ex-PGR Rodrigo Janot, em 2017, e foi aceita em novembro do ano passado pelo juiz federal Vallisney Oliveira.
"Não há o pretendido domínio por parte dos denunciados, especialmente os ex-presidentes da República, a respeito dos atos criminosos, que obviamente merecem apuração e responsabilização e são objeto de ações penais autônomas, cometidos no interior das Diretorias da Petrobras e de outras empresas públicas", diz a procuradora Marcia Brandão Zollinger.
Zollinger, que integra o Núcleo de Combate à Corrupção do MP do DF, chegou a publicar, em agosto, um artigo no Jota destacando a necessidade de uma autocrítica do MPF sobre a Operação Lava Jato.
A acusação levantada por Janot apontava que os cinco cometeram “uma miríade (quantidade grande e indeterminada) de delitos” na administração pública durante os governos de Lula e de Dilma Rousseff.