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O líder do PSL na Assembleia Legislativa de São Paulo, Gil Diniz - conhecido como "Carteiro Reaça" - foi acusado por seu ex-assessor Alexandre Junqueira de praticar "rachadinha" em seu gabinete na Alesp. Junqueira entrou com uma ação nesta terça-feira (15) no Ministério Público de São Paulo contra o deputado, afirmando que foi afastado por não aceitar as propostas ilegais de Diniz.
Segundo Junqueira, o deputado pediu que devolvesse R$ 5 mil de seu salário de R$ 12 mil como assessor especial e que só receberia as gratificações caso concordasse em entregar o valor. Segundo ele, as gratificações giram em torno de R$ 5 mil, e cada gabinete possui duas ou três.
O ex-assessor, no entanto, diz que não recebeu os valores e que foi ameaçado a ser rebaixado ao cargo de motorista por não ter aceitado o esquema. Ainda, Junqueira foi afastado 14 dias depois do ter sido nomeado em 18 de março, e acabou exonerado em 31 de julho.
Nas redes sociais, o "Carteiro Reaça" publicou dois vídeos se defendendo das acusações. Em um deles, ele diz que a denúncia de Junqueira é contraditória e que não o afastou por 14 dias. "Na denúncia há varias contradições, entre elas, que ao negar a devolução do salário, o puni mandando-o ficar de castigo em casa, proibido de trabalhar, mas, recebendo o seu salário integral. A próprias redes sociais do ex-assessor desmentem a denúncia", disse.
Confira o vídeo:
https://twitter.com/carteiroreaca/status/1184302594786811904