Escrito en
POLÍTICA
el
Os advogados do presidente Jair Bolsonaro (PSL), Karina Kufa e Admar Gonzaga, estão atuando juntos para trazer uma solução à crise interna que o PSL enfrenta há cerca de uma semana. Uma das investidas é na saída do presidente da sigla, Luciano Bivar, investigado pela PF no esquema dos candidatos laranjas. Como forma de defender a transparência do partido, Bivar divulgou nesta semana os gastos do PSL com Kufa, valor que chega aos R$ 340 mil.
“A saída do presidente da República não deveria ser o caminho adotado, considerando que o PSL era um partido pequeno”, disse a advogada, defendendo que a legenda cresceu graças a Bolsonaro. “Que saia o presidente que está lá desde 1989, que não possibilitou nenhuma eleição interna de forma minimamente democrática”, completou, mandando recado a Luciano Bivar.
Endereços de Bivar em Recife foram alvo de um mandado de busca e apreensão nesta terça-feira (15) pela PF de Sergio Moro. A suspeita é que o presidente do PSL tenha comandado no estado esquema de candidaturas de laranjas nas eleições de 2018.
Os advogados de Bolsonaro também pretendem acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ainda nesta semana para obrigar a cúpula do PSL a abrir as contas do partido, a chamada "caixa-preta do PSL", para identificar irregularidades no uso de recursos partidários e incriminar Bivar, obrigando-o a deixar a sigla.
Advogada
Luciano Bivar divulgou a um grupo de parlamentares que os gastos do PSL com a advogada Karina Kufa chegou aos R$ 340 mil. Além de receber R$ 40 mil por mês, ela firmou contrato de R$ 200 mil para apresentar ações diretas de inconstitucionalidade no STF.
Os outros R$ 100 mil foram usados para defender a senadora Juíza Selma (PSL-MT), acusada de abuso de poder econômico e caixa dois nas eleições de 2018. A assessoria de Kufa diz que os valores “são totalmente correspondentes aos praticados no mercado de Brasília”.
Com informações da Folha de S. Paulo.
Comunicar erro
Encontrou um erro na matéria? Ajude-nos a melhorar