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O general Eduardo Villas Bôas, assessor do Gabinete de Segurança Institucional do governo Bolsonaro, deixou o Hospital Sírio Libanês de Brasília neste sábado (12) após receber alta da equipe médica. Villas Boas possui uma disfunção degenerativa no neurônio motor, a Esclerose Lateral Amiotrórica, e já há algum tempo respira por aparelhos e não consegue caminhar.
"O general Villas Bôas recebeu alta hospitalar do Hospital Sírio Libanês, em Brasília, com resolução do quadro respiratório que provocou sua internação", disse o GSI em nota. O gabinete ainda afirma que ele "encontra-se em sua residência e continua com visitas restritas a familiares".
Um boato de que o general já teria morrido ganhou força na quinta-feira e foi compartilhado até mesmo pelo vice-líder do governo a Câmara, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ). "Hoje perdemos um herói nacional", dizia Silveira em tuíte que foi apagado após o hospital desmentir o falecimento.
Ele foi internado inicialmente no Hospital das Forças Armadas para a realização de uma broncoscopia, em 2 de outubro, mas foi transferido para o Sírio Libanês no dia 6 após uma piora no quadro.
Personagem polêmico
Considerado nacionalista e democrata por muitos quadros progressistas, Villas Boas se comportou como um golpista na véspera do julgamento do Habeas Corpus de Lula pelo Supremo Tribunal Federal. Na ocasião, o general protagonizou um episódio de chantagem ao STF.