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A foto de uma peça com a representação do diabo, com chifres e tudo o mais, que pertence à escola de samba Acadêmicos do Sossego, da Série A, que tem como tema a frase “Não se meta com minha fé, acredito em quem quiser” tem causado polêmica nas redes sociais.
Tem gente jurando que o capeta tem a cara do prefeito Marcelo Crivella. A escola, no entanto, publicou em suas redes sociais, na noite da segunda-feira (28), um comunicado informando que a fotografia foi “indevidamente retirada” de seu barracão de alegorias e que a escultura “não faz alusão a nenhuma figura específica”.
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O comunicado diz ainda que a obra simboliza o “Demônio da intolerância” e tem “representatividade abstrata”, tendo os artistas responsáveis “total liberdade” para expressar esse conceito da forma que escolherem.
O presidente da agremiação, Wallace Palhares, disse que não se trata de uma referência ao evangélico. Ele garante que os traços em comum entre o demônio e o rosto do gestor municipal são mera coincidência, fruto da ilusão de ótica.
“A gente fez um diabo só. Tão dizendo que é o prefeito, e pode até ser parecido, mas não é, não. Essa é a interpretação que estão dando.”
Quem acompanha o carnaval carioca sabe que o histórico de desavenças entre o prefeito e as escolas de samba não é nova. Em 2018, a verba prevista para os desfiles foi cortada pela metade e a escola de samba Mangueira representou o prefeito Crivella na avenida como Judas.
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