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O presidente Jair Bolsonaro concedeu nesta quinta-feira (3) sua primeira entrevista a uma emissora de televisão desde que tomou posse, no dia 1, e falou de maneira rasa sobre o caso do ex-assessor de seu filho, Fabrício Queiroz.
Queiroz, que trabalhou como assessor e motorista do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), é alvo de uma investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro por uma movimentação atípica em sua conta de R$1,2 milhões. Para o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), os valores são incompatíveis com seu salário e patrimônios. Deste valor, R$24 mil foram depositados para a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.
Questionado na entrevista sobre o assunto, Bolsonaro afirmou que a quebra de sigilo bancário de Queiroz foi ilegal. "Falando aqui claro, quebraram o sigilo bancário dele sem autorização judicial. Cometeram um erro gravíssimo. E outra: a potencialização em cima dele e do meu filho foi para me atingir. Está mais do que claro isso daí também", disse.
A entrevista foi concedida na mesma emissora que Queiroz escolheu, na semana passada, para dar explicações sobre a movimentação. Ele afirmou que o valor faz parte de um negócio de venda de carros. À Justiça, no entanto, o ex-assessor ainda não se explicou, alegando problemas de saúde.