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Em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial ao lado de Jair Bolsonaro (PSL), o ministro da Justiça e ex-juiz Sérgio Moro, minimizou a proposta do Banco Central de excluir parentes de políticos da lista de monitoramento obrigatório dos bancos e derrubar a exigência de que todas as transações bancárias acima de R$ 10 mil sejam notificadas ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras).
"É só uma consulta pública, e não uma decisão final. Vamos ver como o governo vai se posicionar", afirmou o ministro, segundo reportagem da Folha de S.Paulo.
Pelas regras em vigor desde 2009, pais, filhos, companheiros e enteados de pessoas consideradas politicamente expostas, entre elas os políticos, são alvo de uma vigilância mais rigorosa dos bancos, com o objetivo de monitorar e coibir eventual lavagem de dinheiro com origem em desvio de recursos do Estado.
Colocadas em consulta pública na quinta-feira da semana passada (17), as propostas fazem parte de uma “atualização das normas” que o BC impõe aos bancos e demais instituições financeiras para combater a lavagem de dinheiro.
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