Bancos podem deixar de enviar dados de parentes de políticos ao Coaf por ordem do Banco Central

Pelas regras em vigor desde 2009, pais, filhos, companheiros e enteados de pessoas consideradas politicamente expostas, entre elas os políticos, são alvo de uma vigilância mais rigorosa dos bancos.

Entrada do segundo subsolo do edifício-sede do Banco Central do Brasil (Foto: Beto Nociti/BCB)
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Reportagem de Mariana Carneiro, na edição desta quinta-feira (24) da Folha de S.Paulo, informa que o Banco Central quer excluir parentes de políticos da lista de monitoramento obrigatório das instituições financeiras. O BC propõe ainda derrubar a exigência de que todas as transações bancárias acima de R$ 10 mil sejam notificadas ao Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras). Pelas regras em vigor desde 2009, pais, filhos, companheiros e enteados de pessoas consideradas politicamente expostas, entre elas os políticos, são alvo de uma vigilância mais rigorosa dos bancos, com o objetivo de monitorar e coibir eventual lavagem de dinheiro com origem em desvio de recursos do Estado. Colocadas em consulta pública na quinta-feira da semana passada (17), as propostas fazem parte de uma "atualização das normas" que o BC impõe aos bancos e demais instituições financeiras para combater a lavagem de dinheiro. Leia a reportagem completa na Folha de S.Paulo. Agora que você chegou ao final deste texto e viu a importância da Fórum, que tal apoiar a criação da sucursal de Brasília? Clique aqui e saiba mais