Escrito en
POLÍTICA
el
As campanhas dos presidenciáveis Geraldo Alckmin (PSDB) e Jair Bolsonaro (PSL) estão em pé de guerra. Quem deu o primeiro tiro foi o tucano. Em uma das peças da campanha eleitoral do ex-governador de São Paulo que foi ao ar no rádio e na TV nos últimos dias, são apresentadas imagens de situações em que Bolsonaro agrediu verbalmente mulheres, como a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS).
"Você gostaria de ser tratada deste jeito?", diz uma voz feminina na propaganda, intercalando as imagens em que o militar da reserva aparece xingando mulheres e as chamando de "vagabunda". "Você gostaria de ter um presidente que trata as mulheres como Bolsonaro trata?", questiona ainda a peça publicitária.
Pelo Twitter, o deputado federal do PSL rebateu. "Você gostaria de que sua filha ficasse sem merenda escolar?", escreveu Bolsonaro em referência ao caso que ficou conhecido como "máfia das merendas" em São Paulo, durante a gestão de Alckmin como governador. Além da resposta, o candidato tentou ainda um recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para tirar a propagada de seu oponente do ar, mas o pedido foi indeferido.
O principal contra-ataque, no entanto, partiu da campanha não oficial do militar da reserva - isto é, de seus apoiadores. Um vídeo que circula nas redes sociais apresenta a mesma introdução do vídeo da campanha de Alckmin, mas no lugar de Bolsonaro xingando as mulheres, são mostradas imagens da Polícia Militar de São Paulo agredindo mulheres em diferentes situações. Até o início deste ano, antes de se lançar candidato à presidência, era Alckmin, como governador, quem comandava a PM no estado.
Confira, abaixo, os vídeos em questão.
Campanha de Alckmin
Apoiadores de Bolsonaro
Ajude a financiar a cobertura da Fórum nas eleições 2018. Clique aqui e saiba mais.