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A presidenta deposta e candidata ao Senado por Minas Gerais, Dilma Roussef (PT), também culpou o governo e a sua política de cortes pelo descaso com o Museu Nacional do Rio de Janeiro.
Ela declarou, em sua conta no Twitter, nesta segunda-feira (3), que “O incêndio do Museu Nacional é o retrato do descaso e do desinvestimento promovido por Temer, Meirelles e o PSDB. O Golpe tenta transformar nossa história em terra arrasada. Não conseguirão.
Em outra postagem, feita minutos antes, Dilma declarou ainda que “No país do ‘corta corta’ dos golpistas, que congelam investimentos por 20 anos em saúde, educação e cultura, comprometendo o futuro, até o passado é transformado em cinzas”, disse.O incêndio do Museu Nacional é o retrato do descaso e do desinvestimento promovido por Temer, Meirelles e o PSDB. O Golpe tenta transformar nossa história em terra arrasada. Não conseguirão. #MuseuNacionalVive #CortaCortaTemer #CortaCortaMeirelles #CortaCortaPSDB
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 3 de setembro de 2018
Uma tragédia sem precedentes Um incêndio de grandes proporções atingiu o prédio do Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, zona norte do Rio de Janeiro, na noite deste domingo (2). Os bombeiros chegaram ao local somente às 20h30, quando o incêndio já havia tomado todo o edifício. O ex-ministro da Cultura de Lula e Dilma, Juca Ferreira, disse, com exclusividade à Fórum, nesta segunda-feira (3), que o incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro “é fruto do descaso com a cultura, das verbas pequenas, da boçalidade do atual governo, da cumplicidade do ministro (Sérgio Sá Leitão, atual ministro da Cultura), que tinha experiência pra saber que o Brasil precisa de um ministério da Cultura, precisa de recursos pra cultura, mas parece que ele tá cuidando mais do futuro dele”, disse. De acordo com o professor Thomas de Toledo, doutorando em Arqueologia pelo MAE/USP, o incêndio foi uma tragédia sem precedentes. Para ele, “seu presente de 200 anos foram cortes orçamentários que levaram à completa destruição de 20 milhões de peças. O museu mais antigo do país, onde funcionou a sede da Monarquia, foi abaixo pela irresponsabilidade de como as autoridades vêm tratando a memória histórica e o conhecimento”, disse.No país do “corta corta” dos golpistas, que congelam investimentos por 20 anos em saúde, educação e cultura, comprometendo o futuro, até o passado é transformado em cinzas. #MuseuNacionalVivo #CortaCortaMeirelles #CortaCortaPSDB #CortaCortaTemer
— Dilma Rousseff (@dilmabr) 3 de setembro de 2018