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[caption id="attachment_139387" align="alignnone" width="700"] Foto: Wilson Dias/Agência Brasil[/caption]
A equipe de campanha de Guilherme Boulos (PSOL) denunciou que, na tarde desta quarta-feira (29), em frente ao comitê de comunicação, em São Paulo, uma das colaboradoras do partido foi vítima de ameaça com arma de fogo, por parte de um simpatizante de Jair Bolsonaro (PSL). Enquanto observava o trânsito parado, falando ao telefone, ela viu o motorista de um veículo gritar: “Boulos é o caralho. Bolsonaro”. Ao afirmar que não tinha entendido, escutou novamente: “Bolsonaro”.
Depois de responder que ele era um fascista, uma arma de fogo, de longo alcance, foi apontada para a funcionária. Em seguida, o carro partiu. Ela teve tempo de fotografar a placa do veículo. A equipe da campanha foi à delegacia para registrar um boletim de ocorrência e pedir informações sobre o proprietário do carro com placas EXS 0031 SP.
A direção do PSOL divulgou, na noite desta quarta-feira (29), uma nota de repúdio:
Nota oficial da campanha Boulos e Sônia 50
Na tarde desta quarta-feira, 29 de agosto, um incidente grave ocorreu em um dos nossos comitês de campanha. Por volta das 16h30, uma colaboradora da campanha de Guilherme Boulos e Sônia Guajajara foi ameaçada com arma de fogo por um apoiador de Jair Bolsonaro.
Essa colaboradora – cujo nome preferimos não mencionar por razões de segurança – estava em frente ao comitê Boulos e Sônia, na rua Cardeal Arcoverde, em São Paulo, quando o motorista de um veículo Chevrolet Classic preto, placa EXS 0031, sacou uma arma de fogo, proferindo gritos em defesa do candidato Jair Bolsonaro e contra as candidaturas de Boulos e Sônia.
O fato já foi registrado junto à 14ª Delegacia de Polícia, em São Paulo, e nossa campanha está prestando toda a assistência necessária à colaboradora vítima dessa agressão. Exigimos apuração imediata por parte das autoridades competentes e responsabilização dos envolvidos neste grave ato.
A violência, o medo e a intolerância não podem ter espaço na democracia. O discurso de ódio de Jair Bolsonaro estimula atos dessa natureza, sejam eles premeditados ou não. Nossa campanha não será intimidada por agressões, ameaças ou violência. Seguiremos firmes lutando por democracia, direitos e liberdade.
A violência não prosperará.
Coordenação da campanha Boulos e Sônia 50
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