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Um aplicativo para celular lançado pelo Partido Novo, para aumentar o número de apoiadores da campanha do presidenciável João Amoêdo, promete trocar pontos obtidos no programa por prêmios e recompensas.
No entanto, tal prática é vedada pela legislação eleitoral. Conforme explicou o perfil do próprio Tribunal Superior Eleitoral no Twitter, “A compra de votos é crime eleitoral, assim como utilizar organização comercial de vendas, distribuição de mercadorias, prêmios e sorteios para propaganda ou aliciamento de eleitores”.
O caso do Novo surge na mesma semana que a notícia de que influenciadores digitais teriam sido pagos para fazer tweets elogiosos à campanha do atual governador do Piauí à reeleição. A diferença é que o pagamento de influenciadores, desde que publicizado, não fere a legislação eleitoral.
Segundo a assessoria de imprensa do Partido Novo, "Essa é uma mensagem padrão do aplicativo contratado, cuja alteração já foi solicitada. O Partido Novo não oferece nenhum tipo de contrapartida durante o processo eleitoral. O aplicativo apenas ranqueia o engajamento dos seus usuários para estimular a divulgação do partido e da candidatura".