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Novos indícios encontrados pela Polícia Federal apontam que Paulo Vasconcelos, marqueteiro do senador Aécio Neves (PSDB-MG), teria recebido recursos da Odebrecht sem ter prestado serviços como forma de contrapartida, o que configura propina. As informações são do portal G1.
José Henrique Castro, executivo que representava a empreiteira em Minas Gerais, disse em depoimento que elaborou um "plano de comunicação real" no ano de 2009 por R$248 mil. O marqueteiro, no entanto, teria recebido R$1,8 milhões pelo mesmo serviço. De acordo com os investigadores da PF, a diferença de valores denota que a contratação tinha como objetivo reforçar o caixa dois da campanha de Antonio Anastasia (PSDB) para o governo de Minas Gerais. O tucano, este ano, concorre novamente ao governo do estado.
O fato reforça a acusação do ex-executivo da Odebrecht, Sérgio Neves, que afirmou em delação premiada que os recursos tinham sido solicitados por Aécio. Tanto o senador quanto Anastasia negam as acusações.
Paulo Vasconcelos, o marqueteiro de Aécio, é dono da Webcitizen, empresa que há vários anos vem mantendo relações com o site O Antagonista, de Diogo Mainardi. Saiba mais na reportagem do Blog da Cidadania, de Eduardo Guimarães.