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O economista Márcio Pochmann criticou a gestão hídrica no estado de São Paulo, feita pelos governos tucanos. “SP em alerta com a reserva de água em apenas 39,7% da capacidade do Sistema Cantareira. Parece que a operação anticrise do governo paulista não funciona, 4 anos após a grande crise hídrica”, escreveu o candidato a deputado federal em seu Twitter.
São Paulo se encontra novamente à beira de um colapso hídrico: quatro anos depois de sua maior crise no abastecimento de água, o estado vê seu maior reservatório contar menos reservas do que em 2014. Segundo o jornalista Mauro Maurici, “o nível dos reservatórios voltou a cair e a curva descendente é igual ou pior a 2014”.
Conforme explica Maurici, na campanha eleitoral, o candidato Geraldo Alckmin irá alegar ter feito obras para garantir o abastecimento, mas na prática, isso não ocorreu. Para Pochmann, a solução deve ser estrutural: O” Brasil precisa de uma transição ecológica para deixar de depender da pajelança das chuvas”, diz o professor do Instituto de Economia da Unicamp.
A quantidade de água armazenada é a mais baixa para o mês de julho desde 2015. Para o dia 30 do mês, o nível era de 63%, em 2017, e 46,9%, em 2016. Em 2015, as reservas estavam no volume morto, com capacidade em -10,5%. Em 2018, a última vez que o monitoramento da Sabesp detectou aumento no nível do Cantareira foi em 9 de junho, quando subiu de 45,6% para 45,7%.
O sistema permanecerá em estado de atenção enquanto estiver com volume acumulado entre 30% e 39,9%. Quando está em estado de alerta, o limite de retirada é reduzido de 31 mil para 27 mil litros por segundo. Para voltar à faixa 2, que é o estado de atenção, o nível precisa estar de 40% a 59,9%. Acima disso, o volume é considerado normal.