Audiência de Alckmin no Roda Viva ficou próxima do zero

A entrevista de Alckmin, ao contrário de outros pré-candidatos, sobretudo Manuela D’Ávila, foi considerada por muitos como uma conversa entre amigos

Reprodução/TV Cultura
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A audiência do programa Roda Viva, da TV Cultura da última segunda-feira (23), com o pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB) ficou próxima de zero, ou o chamado ‘traço’, que é quando uma emissora registra média inferior à 0,51 ponto.

O programa, exibido entre 22h15 e 23h44, marcou segundo dados preliminares do Kantar Ibope 0,4 ponto de média e chegou a picos de 0,7 ponto na Grande São Paulo, somando apenas 0,7% de participação total em share, com um alcance máximo de 141 mil espectadores.

Os dados são preliminares e podem sofrer alterações nos consolidados. Eles refletem a preferência de um seleto grupo de espectadores situados na Região Metropolitana de São Paulo. Cada ponto na capital paulista equivale a 71.855 domicílios ou 201.061 espectadores.

Convescote

A entrevista de Alckmin, ao contrário de outros pré-candidatos, sobretudo Manuela D’Ávila, foi considerada por muitos como uma conversa entre amigos. O tucano foi pouco interrompido, falou à vontade e quase não teve perguntas inoportunas.

A apresentadora Monica Iozzi, por exemplo, comentou que o programa teve “entrevistadores extremamente gentis, bons ouvintes, quase doces. Nem parece o mesmo programa que sabatinou Ciro Gomes, Guilherme Boulos e Manuela D’Ávila”, escreveu.

Já o senador Roberto Requião ironizou o tucano: “Perdão, não pude assistir o Alkmin na cultura até o fim. Soberania, desenvolvimento, nosso processo civilizatório, não são a sua praia. Não mobiliza, não empolga, não diz nada”, disse.

O editor da Fórum, Renato Rovai, em seu comentário no Fórum Onze e Meia, considerou o programa um convescote.