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A ministra Rosa Weber, atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), rejeitou nesta quarta-feira (18) um pedido feito por integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL) para que a Corte declarasse o ex-presidente Lula, que é pré-candidato à presidência, como inelegível.
O grupo, que capitaneou manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff em 2015 e 2016, solicitava que a ministra tornasse Lula inelegível por conta de sua condenação em segunda instância antes mesmo que o PT registrasse sua candidatura.
Rosa Weber, no entanto, sequer analisou o caso e declarou que o MBL não tem legitimidade para fazer esse tipo de pedido. "O pedido é genérico, apresentado por coordenadores de um movimento social, antes do início do período legalmente destinado à oficialização das candidaturas", escreveu.
De acordo com a ministra, a inelegibilidade só pode ser questionada no TSE depois do período de registro de candidaturas, que ocorre após as convenções partidárias, em agosto. O PT garante que registrará a candidatura de Lula, que lidera todas as pesquisas de intenção de voto, no próximo dia 15.
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