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A Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD) foi mais uma entidade a ingressar, nesta terça-feira (10), com uma representação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o juiz federal Sérgio Moro. Essa já é a terceira representação contra o juiz no órgão após sua atuação para manter o ex-presidente Lula preso no último domingo (8).
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O juiz de Curitiba impediu o cumprimento de uma ordem judicial de instância superior, proferida pelo desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que concedeu habeas corpus ao ex-presidente Lula e determinou sua imediata soltura.
De acordo com a associação, Moro agiu de forma arbitrária para impedir o cumprimento da ordem judicial, o que configura crime de prevaricação, já que desobedeceu uma instância superior. O ato do juiz de Curitiba pode, de acordo com os juristas, ser enquadrado no artigo 319 do Código Penal.
Confira a íntegra da representação aqui.
Além da representação no CNJ, a atitude de Moro, que interrompeu suas férias para atuar no sentido de manter Lula preso, desacatando uma ordem judicial, motivou um advogado a entrar com uma liminar pedindo a prisão do magistrado. Saiba mais aqui.