Gleisi desmente Estadão e diz que não foi procurada pra falar sobre ser vice de Lula

Ironicamente, o Estadão lançou na semana passada o Estadão Verifica, blog com o objetivo de “monitorar redes sociais e checar se alguns dos textos, vídeos e fotos mais compartilhados são inverídicos, distorcidos ou descontextualizados

Senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). Foto: Lucio Bernardo Jr./ Câmara dos Deputados
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A senadora e presidente do PT, Gleisi Hoffmann (PT-PR), desmentiu a Coluna do Estadão desta segunda-feira (4). O jornal afirma que ela “pode acabar assumindo a vaga de candidata ao Planalto”. Além de desautorizar a informação, considerada por ela como “bobagem”, Gleisi confirmou à Fórum que não foi procurada pelo jornal. A senadora disse ainda ter estranhado a informação veiculada pelo jornal de que “Gleisi e Wagner seriam os únicos que, na avaliação de Lula, teriam coragem de assinar o indulto para livrá-lo da prisão e de rever a lei da delação premiada”. Veja abaixo o tuite de Gleisi Hoffmann: “A grande mídia insiste em querer definir candidaturas para o PT e semear intrigas. Vi hj meu nome nesse imbróglio. Aviso reto: não sou candidata à presidente, vice ou pretendente a ser. O PT tem candidato! É LULA!!! Aceitem, dói menos. Em tempo: o Estadão não me procurou.” Estadão Verifica A Coluna do Estadão, assinada por Andreza Matais, encerra três notas sobre o assunto dizendo que Gleisi não teria retornado ao jornal. Ironicamente, o Estadão anunciou o lançamento, na última sexta-feira (1), do Estadão Verifica. De acordo com o jornal, o objetivo é “monitorar redes sociais e checar se alguns dos textos, vídeos e fotos mais compartilhados são inverídicos, distorcidos ou descontextualizados. As conclusões serão publicadas no blog. “Há 143 anos garantimos a seriedade e qualidade do conteúdo que produzimos”, disse João Caminoto, diretor de Jornalismo do Grupo Estado. “Mas isso já não basta, temos que também monitorar e expor o fluxo de notícias falsas que infestam as redes e que podem causar danos à sociedade. O Verifica será mais um serviço às nossas audiências nesses tempos nos quais as fake news transitam e crescem velozmente na Internet.”