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A queda de Pedro Parente da presidência da Petrobrás, nesta sexta-feira (1) provocou uma forte queda nas ações da estatal, que chegaram a entrar em leilão na Bolsa brasileira, após ordens dos operadores para limitar perdas. Logo após a notícia, o papel da companhia no exterior (ADR) perdia 15% em NY. Com o fim da suspensão das negociações dos papéis da Petrobrás, as ações preferenciais (PN) da Petrobrás recuavam 14,17% e os papéis ordinários caíam 13,65%.
Nas mesas de operações, os investidores avaliam que o tamanho das concessões feitas pelo governo e a consequente demissão de Parente mostram a fraqueza do governo e temem que isso se estenda a outros segmentos da economia.
"A situação demonstra uma fragilidade gigantesca do governo. Isso vai refletir não só nas ações da Petrobras, que devem reabrir em torno de R$ 16 [estão em R$ 19 agora], mas também em câmbio, juros futuros", diz André Perfeito, economista-chefe da Spinelli Corretora.
Por outro lado, as ações da BRF subiam mais de 14%. Segundo informou a Coluna do Broadcast na última terça-feira, 29, Parente estaria cogitando trocar o comando da estatal pela presidência da empresa de alimentos BRF. Ele teria, inclusive, solicitado nos últimos dias para ‘segurarem’ o processo de escolha de um CEO na companhia. A possibilidade de a troca ocorrer já corria no mercado financeiro, principalmente, diante da crise gerada com a greve dos caminhoneiros e já mexeu nos papéis da própria empresa de alimentos.
Com informações do Estadão e da Folha.