Pela manhã, agentes da Polícia Federal foram à residência do prefeito tucano, na Avenida São Paulo, no bairro Jardim Caiahu. Documentos que pudessem ser usados como provas estavam sendo procurados no local, quando os policiais encontraram grande quantia em dinheiro guardada em um dos cômodos. Sem conseguir justificar a procedência, Prócida foi preso e levado para a Superintendência da Polícia Federal, na capital paulista. Ao sair da residência e entrar na viatura, ele tentou esconder o rosto para não ser fotografado, nem filmado.
Em depoimento à delegada Melissa Maximino Pastor, que coordenou a operação, o chefe do Executivo de Mongaguá não soube informar a origem legal da quantia que, ao todo, supera os R$ 5,3 milhões. Por essa razão, segundo a assessoria do órgão, ele deverá ser indiciado por lavagem de dinheiro e permanece preso na carceragem do prédio.
Arthur Parada Prócida é professor e nasceu em 17 de abril de 1946. Foi vereador em Mongaguá entre 1982 e 1988 e vice-prefeito entre 1989 e 1992. Foi eleito prefeito da cidade, pela primeira vez, em 1992, e venceu novamente em 2000, 2004 e 2012. O político foi reeleito em primeiro turno nas eleições de 2016.