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O operador do PSDB e ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, foi preso novamente em São Paulo nesta quarta-feira (30), após descumprir decisão judicial.
Paulo Preto é suspeito de participar de desvio de recursos públicos durante obras do governo do PSDB no estado de São Paulo entre os anos de 2009 e 2011, durante os governos de José Serra, Alberto Goldman e Geraldo Alckmin.
O operador tucano havia sido preso por ameaçar outra ré no processo que investiga os desvios nas obras do Rodoanel Sul, Jacu Pêssego e Nova Marginal Tietê, em São Paulo.
Ele havia sido solto no último dia (11) após ter habeas corpus concedido pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes.
Delação
De acordo com informações levantadas pelo Blog do Rovai, o operador tucano tem munição suficiente para acabar com o PSDB de São Paulo. E a sua delação seria uma pá de cal na candidatura Alckmin. A expectativa agora é que, novamente preso, o engenheiro volte a negociar a sua delação.
De acordo com documento sigiloso que as autoridades suíças enviaram ao Brasil, Paulo Preto abriu quatro contas no banco Bordier & Cie, em Genebra, com um saldo de US$ 34,4 milhões. O fato se deu quarenta e três dias depois de ter sido nomeado diretor de engenharia da Dersa (empresa responsável por obras rodoviárias de São Paulo), em 24 de maio de 2007.