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O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, o operador tucano Paulo Preto, é acusado de ter recolhido um suborno de R$ 173 milhões em obras da Prefeitura de São Paulo.
Os valores do que seria o suborno a Paulo Preto foram levantados pelo jornal Folha de S. Paulo a partir de depoimentos de delatores da Odebrecht, como Carlos Armando Paschoal e Roberto Cumplido, ex-diretores da empreiteira.
De acordo com os delatores, Paulo Preto exigia uma propina de 5% sobre qualquer pagamento feito até 2015 para um pacote de obras chamado Sistema Viário Estratégico Metropolitano, que incluía a Nova Marginal Tietê e o Complexo Jacu-Pêssego.
Paulo Preto foi diretor de engenharia da Dersa no governo de José Serra (PSDB), entre 2007 e 2010. Ele foi preso pela Polícia Federal no dia 6 de abril, sob acusação de ter desviado R$ 7,7 milhões da obra do Rodoanel, o que nega.
O seu padrinho no PSDB, segundo os próprios tucanos, era Aloysio Nunes Ferreira, que chefiou a Casa Civil no governo Serra e é chanceler de Temer.
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