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Ângelo Tomi, dono do restaurante Komy’s, na Vila Madalena, em SP, que virou notícia depois de ser acusado de recusar de maneira “histérica” uma nota com o carimbo “Lula Livre” e “Marielle presente”, disse que policiais de uma delegacia próxima que costumam almoçar no local se dispuseram a ajudá-lo em caso de distúrbios maiores.
Depois do ocorrido, o proprietário apagou o perfil do restaurante no Facebook e ainda afirmou que o restaurante “lotou depois da publicidade gratuita”.
O caso
A artista Ana Teixeira disse ter sido vítima “de uma histeria violenta e desnecessária” no restaurante Komy’s, quando foi pagar a conta. Ela conta que os donos do estabelecimento começaram a gritar e a xingá-la porque nas notas havia os carimbos “Lula livre” e “Marielle presente”.
“A proprietária do restaurante já havia me dado o troco quando percebeu o carimbo e imediatamente começou a gritar insana e descontroladamente: NÃO ACEITO ISSO! NÃO ACEITO ISSO! SUA BANDIDA! TENTOU ME ENGANAR ME DANDO A NOTA PELO OUTRO LADO. BANDIDA! [sic]”, descreveu Ana, em publicação no Facebook, que viralizou.
De acordo com o proprietário, a reação foi dos clientes e não dele nem da mulher. “Não sou petista nem peemedebista, não sou nada”, diz ele, relatando que recebeu também centenas de telefonemas de protesto. O empresário afirma que não sabia que as notas eram válidas e que poderia recebê-las.
Com informações da coluna de Mônica Bergamo