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[caption id="attachment_130658" align="alignnone" width="800"] Foto: Carlos Magno/Fotos Públicas[/caption]
O Ministério Público de São Paulo decidiu que vai abrir inquérito para investigar se o ex-governador Geraldo Alckmin, pré-candidato do PSDB à presidência da República, cometeu atos que caracterizam improbidade administrativa, no caso de suspeita de caixa dois de mais de R$ 10 milhões. A informação é da Folha de S.Paulo. O cunhado do tucano Adhemar Cesar Ribeiro e o secretário estadual Marcos Monteiro estão incluídos no processo. Segundo delatores da Odebrecht, ambos operacionalizaram os recursos não declarados nas campanhas ao governo paulista de 2010 e 2014. O caso a ser apurado é exatamente o mesmo que o Superior Tribunal de Justiça passou para a Justiça Eleitoral, alegando que não havia indícios de corrupção passiva.
De acordo com reportagem de Walace Lara, para o G1, o nome de Geraldo Alckmin apareceu nas delações premiadas de executivos da Odebrecht. Benedicto Júnior, acusado de integrar o chamado departamento da propina, afirmou que, no total, foram destinados R$ 10 milhões de caixa dois às campanhas de Alckmin em 2010 e 2014. Arnaldo Cumplido era responsável na empresa pelas obras do metrô e destacou que o repasse na campanha de 2014, de R$ 8 milhões, tinha uma relação indireta com as obras da linha seis do metrô, a laranja. A Odebrecht fazia parte do consórcio que fez parceria com o governo do estado para realizar as obras.