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Juliano Medeiros, presidente nacional do PSOL, explica que nesses encontros será formalizado um protocolo de discussões “com vistas à elaboração de um programa que sintetize as propostas da esquerda independente em defesa dos interesses dos trabalhadores”.
Da Redação
Uma representação da Executiva Nacional do PSOL, liderada pelo presidente nacional da sigla, Juliano Medeiros (foto), se reuniu na manhã desta segunda-feira (5), em São Paulo, com o secretário-geral do PCB, Edmilson Costa; com o secretário de Relações Internacionais, Eduardo Serra; e com o secretário nacional de Formação Política, Heitor Cesar Oliveira, para debater a conjuntura do país, a resistência da esquerda aos ataques do governo de Michel Temer e a luta conjunta contra a reforma da Previdência. No encontro, Medeiros, que estava acompanhado do secretário de Relações Internacionais, Israel Dutra, e do presidente da Fundação Lauro Campos, Francisvaldo Mendes, destacou o empenho do partido no processo de reorganização da esquerda brasileira.
Como resultado dos debates, os dirigentes partidários definiram uma agenda de reuniões nas próximas semanas, com o objetivo de buscar um entendimento unitário voltado às eleições presidenciais de outubro deste ano. O presidente nacional do PSOL explica que nesses encontros será formalizado um protocolo de discussões “com vistas à elaboração de um programa que sintetize as propostas da esquerda independente em defesa dos interesses dos trabalhadores. O nosso esforço será para que, ao final, seja possível montar uma chapa comum para concorrer à presidência da República. Esperamos que essa possibilidade encontre boa acolhida junto ao Comitê Central do PCB”, destaca Medeiros.
Os dirigentes do PCB se comprometeram em levar o convite para uma coligação à reunião do Comitê Central, que ocorrerá no final de fevereiro. O PSOL também vai debater o tema em sua conferência eleitoral, marcada para 10 de março.
“Os dirigentes das duas siglas saíram bastante animados com a conversa. Haverá um debate intenso de programa, cuja base será o que foi aprovado pela Plataforma Vamos”, pontua Juliano. Segundo ele, os dois partidos também debaterão a possibilidade de coligações nos estados.
Foto: Divulgação