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Os marqueteiros do PT, em depoimento ao juiz Sérgio Moro, também afirmaram que nunca ouviram falar do tal "sítio de Atibaia"
Por Redação
Em regime de prisão domiciliar, o casal João Santana e Mônica Moura, donos da empresa de marketing que fez campanha para o PT, prestaram nesta segunda-feira (5) depoimento ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba, no âmbito da operação Lava Jato. Eles são réus confessos que fecharam acordo de delação premiada com o Ministério Público para poderem sair da prisão.
No depoimento, que tinha como objetivo esclarecer uma suposta reforma da Odebrecht feita em um sítio de Atibaia (SP) atribuído a Lula, tanto Mônica Moura quanto João Santana negaram que tenham tratado sobre dinheiro com Lula e disseram que jamais ouviram falar do tal sítio.
“Nunca falei de dinheiro com o ex-presidente Lula. Nunca negociei nada, nunca discuti nada com ele sobre isso", afirmou Mônica.
"Eu nunca soube a origem do dinheiro do caixa 2, muito menos especificamente desses contratos da Petrobras", completou João Santana.
Também depôs hoje Eduardo Musa, ex-gerente da Petrobras e da Sete Brasil, que admitiu receber recursos em contas na Suíça do Banco Schahin pela sua contratação como operador de um navio sonda da Petrobrás. Musa não afirmou nada referente ao ex-presidente Lula e, sobre José Carlos Bumlai, disse jamais ter tido qualquer reunião de discussão de negócios ilícitos com ele, tendo negociado a operação de uma sonda do Banco Schahin com Fernando Baiano, e que foi Baiano que citou o suposto envolvimento de Bumlai no caso.