Novo diretor da PF trabalhou em boa parte da carreira nos EUA e com cooperações internacionais

Rogério Garollo, ao longo de seus mais de 20 anos na Polícia Federal, foi adido da instituição em Washington (EUA), representante da América do Sul na Interpol e estudou Segurança Nacional na Harvard Kennedy School

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O novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, decidiu trocar nesta terça-feira (27) o comando da Polícia Federal (PF), que foi transferida do Ministério da Justiça para a nova pasta. Fernando Segovia será substituído por Rogério Galloro. Formado em Direito, Garollo está desde 1995 na Polícia Federal e é uma figura com forte inserção internacional, tendo os Estados Unidos como parte fundamental de sua formação e carreira. Ao longo dos mais de 20 anos na Polícia Federal, ocupou cargos como o de adido da instituição na embaixada brasileira em Washington (EUA), entre abril de 2011 e junho de 2013. Adido é um policial de alta patente que se responsabiliza, por exemplo, pela Coordenação-Geral de Cooperação Internacional (CGCI). O adido atua com o objetivo de estabelecer parcerias com a polícia do país em que está lotado - no caso de Garollo, os EUA - e praticar uma espécie de intercâmbio policial. No ano passado, foi escolhido para ser o representante da América do Sul no Comitê Executivo da Interpol. O novo diretor-geral ainda representou a Polícia Federal junto a ICAO (Organização de Aviação Civil Internacional). Sua principal especialização acadêmica também se deu nos Estados Unidos: ele se formou em Segurança Nacional e Internacional da Harvard Kennedy School. Além dos cargos de inserção internacional, Garollo ainda foi superintendente regional em Goiás (de outubro de 2007 a janeiro de 2009)e coordenou as operações da Polícia Federal na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016. Seu último cargo foi como chefe da Secretaria Nacional de Justiça (SNJ), ligada ao Ministério da Justiça, em novembro do ano passado.
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