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Condecorado nesta quarta-feira (5) com a Medalha do Pacificador com Palma, entregue pelo comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), disse que pediu a honraria pelo ato - ocorrido há 40 anos - em 2012, quando se "avolumaram" acusações de que ele era racista.
"Nós requeremos essa medalha quando começou a avolumar acusações que eu seria racista e o soldado Celso, todo mundo vê é um afrodescendente e fui atrás dele e arrisquei minha vida dessa mesma forma. É um ser humano, um soldado do Exército brasileiro, e nos princípios forjados na Academia Militar das Agulhas Negras, por instinto até, nós arriscamos nossa vida para salvar a vida de um colega nosso", afirmou Bolsonaro. "Eu era atleta das forças armadas, era um bom nadador inclusive. Eu consegui achar o soldado e resgatá-lo".
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Segundo o Exército, em 1978, quando Bolsonaro era aspirante a oficial, ele impediu que o soldado Celso Moraes Luiz, da 2° Bateria de Obuses do 21° Grupo de Artilharia de Campanha, se afogasse durante atividade de instrução militar. O soldado era Celso Moraes Luiz.
A honraria foi reivindicada pelo próprio Bolsonaro, em 2012. Segundo a assessoria do Exército, a demora no reconhecimento do gesto de brabura se deve ao trâmite burocrático necessário à análise do pedido. Ainda de acordo com a assessoria da força, não há prazo máximo estipulado para a conclusão da análise de processos deste tipo.
A entrega da Medalha do Pacificador tradicionalmente é feita em cerimônia realizada no Dia do Soldado, comemorado em 25 de agosto. Mas, segundo o Exército, a entrega da honraria também pode ser feita fora da data.
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