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[caption id="attachment_146869" align="alignnone" width="700"] Foto: Luís Macedo/Câmara dos Deputados[/caption]
O gabinete do senador Romero Jucá (MDB), investigado por supostamente receber valores da empreiteira Odebrechet em troca de operações no Congresso, foi flagrado em troca de e-mails com a construtora que evidenciam sua ação na elaboração de medidas favoráveis à empresa, de acordo com informações de Marcelo Parreira e Andréia Sadi, do G1.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) para anexar os e-mails - apresentados por delatores da construtora Odebrecht - a uma ação em que o presidente nacional do MDB e senador já é réu na Lava Jato.
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Um dos e-mails mostra que Mariângela Fialek, que trabalhava como assessora do gabinete de Jucá, enviou à empreiteira, em 2014, rascunhos de um texto legislativo que estava em discussão, antes mesmo que fosse apresentado para apreciação do Senado.
A funcionária do gabinete do senador que enviou o e-mail para a Odebrecht atua, desde maio de 2016, como subchefe de assuntos parlamentares da Secretaria de Governo da Presidência da República."
As mensagens teriam sido enviadas à construtora no segundo semestre de 2014, quando o Congresso Nacional discutia a Medida Provisória 651.
Medida Provisória
De acordo com o Ministério Público, o conteúdo do e-mail tratava de alterações em um parecer elaborado para a Medida Provisória que interessava à empreiteira e que foi discutida entre os executivos da Odebrecht e o senador do MDB.
A PGR acredita que a atuação de Jucá no caso estava vinculada a uma doação de R$ 150 mil feita pela empresa para a campanha eleitoral do filho do parlamentar em 2014.
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