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POLÍTICA
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O grupo de extrema-direita, MBL (Movimento Brasil Livre), que apareceu durante o golpe contra a presidente Dilma Rousseff, tem a pretensão de fundar um partido. De acordo com entrevista de Kim Kataguiri publicada no Poder 360, nesta terça-feira (25), a ideia da nova sigla seria atrair filiados de legendas da direita e centro-direita.
Kim, que é um dos fundadores do MBL e deputado federal eleito pelo DEM de São Paulo, diz que o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), pode ser um dos integrantes do novo partido.
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De acordo com o líder do MBL, a bancada do movimento no Congresso conta com os deputados eleitos Jerônimo Goergen (DEM-RS), Paulo Martins (PSC-SP), José Mario Schreiner (DEM-SC), além do próprio Kim e dos senadores eleitos Eduardo Girão (Pros-CE) e Marcos Rogério (DEM-MT).
Para fazer alianças na Câmara, o MBL articulou a criação da Frente Parlamentar pelo Livre Mercado, voltada para o liberalismo econômico. Farão parte deputados do PSL, Novo, DEM, PSDB e PP.
Kim não comentou sobre nome da legenda, possíveis presidentes partidários e atuação para as eleições municipais de 2020. “Ainda não temos essas informações. Não estamos em um estágio tão avançado”, disse.
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