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A jornalista Fernanda Queiroz, assessora de imprensa voluntária da Rede Nacional de Defesa e Resistência Democrática, soltou nota, na tarde deste sábado (22), sobre a execução do policial militar do Rio Grande do Norte, João Maria Figueiredo da Silva.
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De acordo com ela, “Figueiredo era ligado a movimentos sociais e ao Partido dos Trabalhadores (PT). Em março deste ano, o policial participou do Fórum Social Mundial realizado em Salvador como palestrante da mesa cujo o tema era violação dos direitos humanos nas corporações e falou sobre o risco de vida que poderia passar”, disse.
Leia a nota abaixo:
"Policial fundador do movimento antifascismo em RN é executado
Por Fernanda Queiroz *
O fundador do grupo “Policiais Antifascismo” do Rio Grande do Norte, João Maria Figueiredo da Silva, 36 anos, foi assassinado com quatro tiros na cabeça, na Grande Natal (RN), na tarde desta sexta-feira, 21. De acordo com a polícia militar, o caso tem características de execução. A moto em que o policial estava e seus documentos ficaram no local do crime. Apenas a arma foi levada pelos bandidos.
A motivação do crime ainda não foi esclarecida, mas de acordo com a PM, dois homens a pé abordaram Figueiredo, quando o mesmo passava de motocicleta. Ele tentou fugir, mas foi acertado pelos disparos.
O caso aconteceu um dia antes de uma confraternização de policiais de esquerda do Rio Grande do Norte.
Ainda por meio de nota, a Polícia Militar lamentou pela morte do soldado Figueiredo, e disse que, "apesar do sentimento de luto, os integrantes da Polícia Militar não estão medindo esforços para levar os responsáveis à Justiça".
O policial ingressou na instituição no ano de 2009 e atualmente estava lotado no pelotão da PM do município de Taipu. Ele trabalhava voluntariamente na segurança da governadora eleita, Fátima Bezerra.
Figueiredo era ligado a movimentos sociais e ao Partido dos Trabalhadores (PT). Em março deste ano, o policial participou do Fórum Social Mundial realizado em Salvador como palestrante da mesa cujo o tema era violação dos direitos humanos nas corporações e falou sobre o risco de vida que poderia passar. “Antes foi a Dorothy [Stang, missionária], ontem foi a Marielle, amanhã pode ser eu", enfatizou.
*Jornalista. Assessora de imprensa voluntária da Rede Nacional de Defesa e Resistência Democrática
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