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POLÍTICA
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O PR se movimenta no Congresso para abrir uma brecha na Lei das Estatais e ocupar cargos no governo Jair Bolsonaro (PSL). O partido negocia com o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, para emplacar o deputado Milton Monti (SP) para uma vice-presidência da Caixa Econômica Federal.
O negócio é bom. O deputado, que está concluindo o quinto mandato na Câmara e não se reelegeu, ficaria responsável pelo relacionamento com estados, municípios e estatais que têm financiamento do banco.
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O entrave, no entanto, é complicado. A Lei das Estatais proíbe a indicação de políticos para conselhos e diretorias das empresas.
Integrantes da equipe de transição temem complicações jurídicas mesmo se a nomeação ocorrer após o fim do mandato, porque a lei também barra pessoas que trabalharam para campanhas nos últimos três anos.
Há, no entanto, uma brecha. Em novembro, a Câmara aprovou projeto que elimina essa restrição, mas o Senado resiste à medida. Aliados de Bolsonaro dizem que a mudança interessa ao novo governo e que tentarão convencer o Senado a aprová-la.
Apontado como suspeito de corrupção passiva, ativa e de lavagem de dinheiro
O deputado Milton Monti foi apontado, em 2017, como suspeito de corrupção passiva, ativa e de lavagem de dinheiro, tendo recebido propina da Odebrecht na execução da Ferrovia Norte-Sul, em 2008 e 2009, segundo inquérito autorizado pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF).
As informações são do Painel, da Folha
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