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[caption id="attachment_145996" align="alignnone" width="700"] Foto: Valter Campanato/Agência Brasil[/caption]
A pastora Damares Alves, futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos de Jair Bolsonaro, defendeu, nesta terça-feira (11), o que ela chama de “contrarrevolução cultural”, de acordo com informações de Laís Alegretti, da Folha de S.Paulo. Além disso, declarou: “No momento em que coloco a menina igual ao menino na escola, o menino vai pensar: ‘ela é igual, então pode levar porrada’. Não, a menina é diferente do menino. Vamos tratar meninas como princesas e meninos como príncipes”, afirmou.
Damares admitiu o óbvio, que as mulheres sofrem abuso no Brasil, “não só em templos religiosos, nas ruas, dentro de ônibus”, disse. Ela acrescentou que é necessário que haja uma “contrarrevolução cultural” para combater o abuso.
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“Nós vamos ter que cuidar da mulher na infância, na escola. O menininho de 3 anos vai aprender que a menininha merece ganhar flores. O menininho de 7 anos vai poder levar chocolate para a menina porque a menina é especial”, continuou.
As declarações foram feitas ao ser questionada a respeito das inúmeras denúncias de abuso sexual contra o médium João de Deus. Damares respondeu que leu pouco sobre o caso, mas lamenta pelas vítimas.
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