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Colunista do jornal Folha de S.Paulo, o jornalista Frederico Vanconcelos afirmou, em reportagem publicada nesta terça-feira (11), que o ministro Humberto Martins, corregedor do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), agiu como "bombeiro de véspera" ao arquivar nesta segunda-feira (10), em decisão monocrática, a ação sobre o tumulto processual provocado pelo futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro, diante da liminar do desembargador Rogério Favreto, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), de libertar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Para Vasconcelos, "Martins antecipou-se ao colegiado e aparentemente agiu como bombeiro de véspera, pois o próprio CNJ 'esquentara' o noticiário, ao anunciar em seu site, quatro dias antes, que a '283ª Sessão inclui processo contra Moro'".
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A ação iria para plenário na sessão desta terça-feira doCNJ, mas Martins declarou que "melhor apreciando a questão, entendi que o caso comporta decisão monocrática, razão pela qual providenciei a retirada do feito da pauta”.
O ministro diz ainda que não identificou má-fé de nenhum dos envolvidos. "Não há indícios de que a atuação do investigado Sergio Moro tenha sido motivada por má-fé e ou vontade de afrontar a decisão proferida pelo desembargador federal Rogério Favreto”.
E concluiu que “não restou apurada a existência de indícios de desvio de conduta por qualquer dos magistrados investigados, impondo-se, consequentemente, o arquivamento deste pedido de providências, assim como de todos os demais instaurados para apurar os mesmos fatos”.
Segundo o jornalista, é possível que "Moro também tenha antevisto o desfecho, pois não contratou advogado".
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