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[caption id="attachment_145056" align="alignnone" width="700"] Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil[/caption]
Eduardo Bolsonaro, em visita aos Estados Unidos, participou de uma reunião com assessores do Conselho Nacional de Segurança da Casa Branca. Na oportunidade, o deputado afirmou que estuda parcerias com os EUA para pesquisar crimes financeiros das “ditaduras venezuelana e cubana”, de acordo com Henrique Gomes Batista de O Globo.
“Existem diversos instrumentos que o Brasil por anos, de maneira proposital, não levou a sério. São instrumentos que estão à mão. O juiz Sérgio Moro sabe melhor do que ninguém sobre lavagem de capitais, combate ao crime organizado, convenção de Palermo. E junto com a equipe do embaixador Ernesto Araújo, tem muita coisa nessa área. Se você for congelar tudo aquilo que remete e passa pelas ditaduras cubana e venezuelana, pode dar um calote muito grande nesses ditadores”, disse.
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O filho de Jair Bolsonaro afirmou que está estudando parcerias com o governo norte-americano. No Brasil, de acordo com ele, a ação poderá ser coordenada pelo Itamaraty e o novo superministério da Justiça, que será comandado pelo futuro ministro da Justiça, Sérgio Moro.
“E se não for possível, estamos aqui costurando para que haja um tratado internacional nesse sentido. Tudo o que for possível. Os detalhes são os ministros que vão dar para vocês, mas certamente está na nossa ideia esse tipo de congelamento. Enfim, tudo aquilo que faz o povo passar fome, a gente pretende congelar”, destacou.
A diplomacia brasileira, historicamente, só aplica sanções definidas em organismos multilaterais, como a Organização das Nações Unidas (ONU) ou Organização dos Estados Americanos (OEA). No entanto, com o perfil de extrema direita do futuro governo, medidas do tipo das que foram propostas pelo filho de Jair Bolsonaro podem ser tomadas.
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